E chega o dia de renovar...
Certa vez, eu li que amor, quando é amor, não nos completa, nos transborda.
Que a gente nasce completo e precisa, antes de amar alguém, se amar, se respeitar, é o tal do amor próprio, que muita gente passa a vida toda buscando e não encontra.
Por que é tão fácil amar o próximo e tão difícil amar a si mesmo?
Por que os defeitos dos outros são mais fáceis de aceitar que os nossos? Por que é tão detestável (muitas vezes) se olhar no espelho e ver além da imagem? Parece trecho de música melosa né? Mas, é verdade.
Quando fazemos algo de ruim para alguém, o espelho vira um verdadeiro vilão,
Clarice disse certa feita que até cortar os nossos defeitos é perigoso, porque a gente não sabe qual é o defeito que sustenta o edifício inteiro.
E é verdade. Não que a gente siga a linha “não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos, seus ciúmes, suas falhas...”. Claro que a gente precisa mudar, melhorar, se reinventar.
Mas, vamos tentar encontrar o tal amor próprio, pois é nos detalhes que está a singularidade e a magia de cada ser humano.